domingo, 16 de maio de 2010

Centell men Cavell...


Por um momento pensei ter me cansado de tudo, não acreditado em um futuro, passei a me alimentar das lembranças e viver sem qualquer interesse no agora. Me distanciei do mundo, congelei minha alma, sequei as lágrimas por pura obrigação. Me afoguei em mágoas, esqueci meus velhos valores, substituí meus amores, segui minha própria contradição, apenas sofri em silêncio... Vivi de silêncio, caminhei rumo a escuridão.
Um sopro de costume enquanto recito as velhas palavras de amizade. Tudo parecia estar melhorando mas ainda faltava o apse... Suspirando, implorando, vagando e não suspeitando que o que eu não enxergava estava logo aqui, ao alcance das minhas mãos, e que esse mesmo cego surto que me impedia de achar respostas me escondeu você por muito tempo.
Foi um surto, absoluto e curto prazo, desvencilhei quando tive os olhos tapados, agora posso ver, agora posso exercer o papel que me concedeu sua presença em minha vida. Minha resistência morreu, minha carência teve atenção, meus olhos marejavam, a boca voltou a ser adocicada, perdi os trilhos, malditos trilhos. Abandonei esses rancores, abri meu coração, sorri mais que a vida inteira e me motivei em qualquer fio de possibilidade.
Tu és minha válvula de "escape"... Me leve sempre para novos lugares.
Enfim encontrei meu Cavaleiro, meu irmão perfeito, minhas virtudes em um corpo só, e eu o amo de toda a alma, e sei que em meus braços está protegido. Sei que nossas asas nos levam ao paraíso, sei que de todo um pouco de nós está fixado ao Universo, mas nunca nos prendemos ao óbvio, não conseguimos ser livros abertos...
Mi amas vin...

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